Pretendo
iniciar uma série de postagens falando de alguns crucifucados, irmãos
que pregam e pregaram um artigo raro nos dias de hoje:
EVANGELHO PURO!
Nossos dias são marcados pela diluição do Evangelho e pela deficiência na evangelização. A religião humanista esta mais em voga do que nunca e a centralidade de Cristo e sua obra na Cruz foram deixadas de lado, porque? Vejamos algumas das causas:
1) A predominância de teologias centradas no homem;
2) O uso
de métodos e estratégias para promover conversões e avivamentos;
3) A
rejeição do conceito de verdade objetiva dos textos sagrados e;
4) A
proliferação de um evangelho, voltado apenas às necessidades humanas mais
imediatas.
Nesta
época em que a igreja tem se preocupado mais com a forma do que com a essência,
faz-se necessário olhar para o passado em busca das orientações de alguns
homens de Deus. Sem sombra de dúvida, somos a Igreja de Laodicéia, uma igreja
que pensa que é rica e abastada e que não precisa de coisa alguma, rica de recursos
financeiros, métodos, programas e tecnologia, mas que não quer ouvir o Senhor
dizendo: nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.
Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres,
vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha
de tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. (Ap 3.17b-18)
Apesar de
tudo que temos hoje, falta Alguém.
Falta-nos a revelação da Pessoa de JESUS
CRISTO.
O Pastor
Antonio Abuchaim foi um destes homens a quem Deus escolheu para revelar o
caminho até as riquezas insondáveis de Cristo Jesus. Pessoas como o pastor
Antonio Abuchaim são raras. Ele parecia ter nas mãos o mapa do tesouro. Por
onde passou causou grande impacto na vida daqueles que o conheceram. Cristo era
real em sua vida. Era o tipo de pessoa que despertava amor ou ódio. Ele era
firme em suas convicções e duro ao expressá-las. Não tinha "papas na
língua", afirmam alguns. Um dos seus versículos preferidos era Provérbios
27.5 e 6. Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Fiéis são as
feridas feitas pelo que ama, porém os beijos do que odeia são enganosos.
Quem o
conheceu, sabia que se tratava de um homem de Deus. Um homem de Deus é
caracterizado pela fidelidade para com a Palavra de Deus. Apesar de ser um
homem de poucas palavras, quando falava, manifestava sabedoria e inspiração.
Ele expressava a Palavra de Deus. Relacionava todas as coisas do cotidiano com
as Escrituras. Quem o conheceu, revela que em seus lábios estava continuamente
a oração do Salmos 119.133. Firma os meus passos na Tua Palavra e não se
apodere de mim iniquidade alguma. Ele experimentou profundamente o
poder da Palavra em sua vida e não abriu mão de compartilhar com o mundo o que
Deus lhe revelou. Este foi o seu maior legado. A geração mais nova de
regenerados não conheceu "a figura", do pastor Antonio Abuchaim.
Um homem de baixa estatura, calvo e com um óculos sobre um nariz de árabe. Quem o conheceu não se esquece da velha companheira, ou melhor, do seu velho companheiro, o acordeom. Lembro-me muitas vezes tê-lo visto vestido de uniforme cáqui, tocando e cantando com um microfone pendurado no pescoço, à antiga moda do Silvio Santos. (Tal como Martinho Lutero, Abuchaim dava muita importância para o louvor, acreditava que os cânticos e os hinos eram formas dos regenerados expressarem a alegria de suas convicções). Aquele senhor de idade me impressionava, assim como todos os jovens e adultos dos anos 80. Pastor Antonio Abuchaim era um missionário por excelência. Lembro-me de quando colocava um alto-falante no bagageiro do carro e saíamos em bando andando nas ruas, distribuindo os folhetos: "Para onde irá a sua alma?" e "Você já nasceu de Novo?". Naquele tempo, o ardor missionário dele contagiava a nossa comunidade. Era grande o número de pregadores do evangelho que se espalhava pela cidade e pela região evangelizando e fazendo estudos bíblicos nos lares. Mas afinal, quem foi este homem? Antonio Abuchaim nasceu na cidade Itajubi, Estado de São Paulo, em 23 de outubro de 1919. Filho de libaneses trabalhou como comerciante junto com o pai até seus 17 anos de idade. Foi naquele momento que conheceu o Evangelho e recebeu o chamado para o ministério pastoral. Foi expulso de sua casa por causa da fé cristã. Em 1941, foi ordenado pastor e assumiu a igreja em Lavínia, estado de São Paulo. Anos mais tarde foi para o estado do Mato Grosso, onde trabalhou no ministério itinerante, implantando igrejas. Decorridos alguns anos, foi pastorear no estado do Paraná, onde recebeu a visão de Deus para o trabalho fluvial. Ficou nesse ministério por 28 anos, atendendo cerca de 130 ilhas do rio Paraná, onde moravam famílias desprovidas de quase tudo. Mais tarde mudou-se para a cidade de Londrina, onde continuou a atuar como missionário. A grande mudança que iria revolucionar a vida e o ministério do pastor Antonio, se deu no ano de 1949. Ele era pastor de uma Igreja Batista em Bauru, e tinha como co-pastor um missionário letho. Naquela época, o pastor Antonio Abuchaim, ainda jovem, tinha grandes lutas em relação a determinados pecados. Ele tentava de todas as formas se livrar deles, mas tudo em vão.
Um homem de baixa estatura, calvo e com um óculos sobre um nariz de árabe. Quem o conheceu não se esquece da velha companheira, ou melhor, do seu velho companheiro, o acordeom. Lembro-me muitas vezes tê-lo visto vestido de uniforme cáqui, tocando e cantando com um microfone pendurado no pescoço, à antiga moda do Silvio Santos. (Tal como Martinho Lutero, Abuchaim dava muita importância para o louvor, acreditava que os cânticos e os hinos eram formas dos regenerados expressarem a alegria de suas convicções). Aquele senhor de idade me impressionava, assim como todos os jovens e adultos dos anos 80. Pastor Antonio Abuchaim era um missionário por excelência. Lembro-me de quando colocava um alto-falante no bagageiro do carro e saíamos em bando andando nas ruas, distribuindo os folhetos: "Para onde irá a sua alma?" e "Você já nasceu de Novo?". Naquele tempo, o ardor missionário dele contagiava a nossa comunidade. Era grande o número de pregadores do evangelho que se espalhava pela cidade e pela região evangelizando e fazendo estudos bíblicos nos lares. Mas afinal, quem foi este homem? Antonio Abuchaim nasceu na cidade Itajubi, Estado de São Paulo, em 23 de outubro de 1919. Filho de libaneses trabalhou como comerciante junto com o pai até seus 17 anos de idade. Foi naquele momento que conheceu o Evangelho e recebeu o chamado para o ministério pastoral. Foi expulso de sua casa por causa da fé cristã. Em 1941, foi ordenado pastor e assumiu a igreja em Lavínia, estado de São Paulo. Anos mais tarde foi para o estado do Mato Grosso, onde trabalhou no ministério itinerante, implantando igrejas. Decorridos alguns anos, foi pastorear no estado do Paraná, onde recebeu a visão de Deus para o trabalho fluvial. Ficou nesse ministério por 28 anos, atendendo cerca de 130 ilhas do rio Paraná, onde moravam famílias desprovidas de quase tudo. Mais tarde mudou-se para a cidade de Londrina, onde continuou a atuar como missionário. A grande mudança que iria revolucionar a vida e o ministério do pastor Antonio, se deu no ano de 1949. Ele era pastor de uma Igreja Batista em Bauru, e tinha como co-pastor um missionário letho. Naquela época, o pastor Antonio Abuchaim, ainda jovem, tinha grandes lutas em relação a determinados pecados. Ele tentava de todas as formas se livrar deles, mas tudo em vão.
Foi
através do pastor Arvido Ackmann, que ouviu e entendeu pela primeira vez o
capítulo 6 de Romanos. Após ler Romanos 6.1-2 Que diremos, pois? Permaneceremos
no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos
ainda no pecado, nós os que para ele morremos?
Pr.
Abuchaim começou, então, a orar a Deus: Senhor dá-me a morte! Tenho uma
necessidade profunda de morrer! Após chorar copiosamente durante uma semana, o
Espírito Santo abriu-lhe os olhos e o coração para o texto de Romanos 6.11. Assim
também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo
Jesus nosso Senhor. Naquele dia ele disse: Ah, então eu não tenho que
morrer. Eu já morri. Aceito! Esta morte em Jesus Cristo e esta ressurreição em
Jesus Cristo é a benção graciosa que me liberta da força do pecado. O texto de
Romanos foi se descortinando para ele, então pôde crer no poder do Evangelho. O
pastor Antonio Abuchaim começou a experimentar a morte do velho homem e viver
uma vida de vitória, a partir da vida de Cristo. Aos poucos, foi se
desvencilhando da lógica da religião que dominava a sua vida e ministério e foi
descobrindo as riquezas da graça. Sobre isso ele escreveu, no livro Barro em Suas Mãos, p. 64:
A Graça raciocina assim:
Já que o Senhor fez tão grande bem por mim,
a única coisa que me resta é oferecer-me a ele como um saldo de gratidão.
Já que o Senhor fez tão grande bem por mim,
a única coisa que me resta é oferecer-me a ele como um saldo de gratidão.
Ele passou a desmascarar o papel da religião. Religião sem novo nascimento é puro farisaísmo a ponto de se constituir o maior fardo sem proveito algum para a alma. Enquanto a religião exige a nossa consagração para agradar a Deus e sermos aceitos por Ele, o Evangelho nos leva a declarar: porque Deus fez tudo por mim em Cristo Jesus, eu me entrego totalmente ao Senhor. Para isso, ele usava frequentemente a ilustração de um escravo comprado por um lorde inglês e que recebeu a sua carta de libertação. O escravo, como forma de gratidão decidiu servir deliberadamente, pelo resto de sua vida, aquele que tinha sido benigno para com ele. Apesar de ter experimentado o Novo Nascimento em 1949 e pregar sobre este assunto, foi somente em agosto de 1975 que ele passou a centralizar suas pregações na doutrina da Regeneração. Ele ouviu o Espírito de Deus lhe dizendo: Pregue esta Palavra até segunda ordem. Porém, não houve a segunda ordem. No dia 8 de Junho de 1992, na cidade de Recife, o seu cansado coração parou. Por 17 anos, o velho pastor Abuchaim pregou somente a Palavra que aponta para nossa inclusão na morte e ressurreição em Cristo. Ele deu ênfase ao papel da experiência na vida do crente. Se a morte e a ressurreição de Jesus não se tornasse experiência, o coração continuava sendo dominado pela velha natureza. Ele dizia: o evangelho desbotado, sem a doutrina experimental do novo nascimento, tem sido a causa da perdição eterna de muitas almas preciosas. Aumenta o número de indivíduos convencidos, mas sem regeneração, e multiplicam as igrejas proselitistas, mas sem o poder de real transformação.
Um
contemporâneo seu, o pastor EnéasTognini referiu-se a ele com as seguintes palavras: Pastor Abuchaim é homem de
oração, profundo conhecedor da Bíblia, que ama-a e interpreta-a como poucas
pessoas o podem fazer neste mundo.
Segundo o
pastor Antonio Abuchaim, as doutrinas essenciais do Novo Testamento são:
1) A
natureza depravada e corrupta do homem;
2) O poder
transformador da regeneração;
3) O
estado de Santidade que alcançamos, por meio da identificação com a vida de
Cristo.
A nossa
vida é a fonte de toda a nossa maldade e pecado, de toda a nossa iniquidade e
transgressão, de toda a perversidade e rebelião. Desfazer-se apenas dos frutos
dessa arvore não resolve, é preciso que toda ela seja arrancada. Ele, porém,
respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.
Mateus 15.13 (Antonio Abuchaim: “O sacrifício de Cristo – k7”).
Ele
definia a regeneração como um ato, uma experiência imediata, e a santificação
como um processo, uma experiência gradativa. São operações diferentes.
Regeneração é Deus tirando a nossa velha natureza na morte em Cristo e
dando-nos a nova pela sua ressurreição. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva
esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentro os mortos. 1
Pedro 1.3.
E a
santificação é o processo de Deus em nos conformar com a imagem de seu Filho
Jesus Cristo. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para
serem conformes a imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito
entre muitos irmãos... Romanos 8.29. Uma das coisas que ele sempre dizia: um
regenerado gera regenerado. Ele achava que se alguém nasceu de novo, já devia
sair testemunhando. Suas palavras eram: Pintinho já nasce piando, nova criatura
já nasce pregando. Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso
também falamos... 2 Coríntios 4.13b. O pastor Abuchaim achava um
absurdo alguns crerem que a evangelização é coisa somente de pastores,
missionários e evangelistas. Afirmava que a evangelização é para ser realizada
por toda a igreja. Em outras palavras, hoje estamos cheios de missões distantes
e, onde estamos, os perdidos vão para o inferno! Mas a igreja normal fermenta a
massa em seu contato normal. Isto é um tipo de evangelismo compacto, no mundo.
É a conquista das almas para o reino. Dentre as lições de vida do pastor
Abuchaim, podemos destacar: Primeiro, a sua vida devocional. Ele nunca deixou
de passar as duas primeiras horas da manhã sem meditar na Palavra de Deus e ter
um tempo de oração. Segundo, o seu amor pelos pobres. Ele tinha em sua casa uma
dispensa cheia de alimentos para ajudar as pessoas carentes, além disso,
visitava os doentes e cuidava dos necessitados. Terceiro, sua paixão pelas
almas perdidas. Ele não saia de casa sem levar consigo folhetos sobre o novo
nascimento e também não perdia uma oportunidade de mostrar a cada pessoa sua mais
profunda e real necessidade.
Como
disse o pastor Glenio Fonseca Paranaguá:
o
pastor Abuchaim é como o sangue de Abel, depois de morto, ainda fala.
Em Salmos 112.6, podemos ler, o justo ficará em memória eterna.
Trazer à memória as lembranças e as palavras do pastor Antonio Abuchaim é um
exercício que fortalece a nossa fé e edifica a igreja de Cristo.
Extraído
de “O Legado do Pastor Antonio Abuchaim” de Julio Cesar Lucarevski.
Recomendo:
Video: O NOVO NASCIMENTO de Antonio Abuchaim (Raro)
Video: A VIDA QUE NASCE DA MORTE de Antonio Abuchaim (Áudio)
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